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Piscinões do Rudge Ramos estão em situação precária

  • Foto do escritor: Giulia Requejo
    Giulia Requejo
  • 3 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Moradores reclamam da falta de limpeza e do cheiro forte de esgoto

Giulia Requejo

Prefeitura anunciou adiantar 353 milhões de reais para reformar o piscinão do paço, com o prazo final da obra para novembro de 2019. Mas o piscinão do paço não é o único que precisa ser reformado. O Rudge Ramos contém três piscinões localizados na rua Jacquei, Avenida Lauro Gomes e na Avenida Senador Vergueiro, que estão em situações precárias.

De acordo com moradores da região, apesar das enchentes terem diminuído, o local está sujo e o cheiro de esgoto incomoda dentro das casas. “Ás vezes nós reclamamos do cheiro de esgoto que sobe, principalmente nos dias de chuva. Nos incomoda bastante” afirmou Ronaldo Costa Lima, 47, morador do Rudge há 40 anos.

O piscinão da Avenida Lauro Gomes, que fica na altura do número 4301, encontra-se com mato alto e grande quantidade de lixo, elementos essenciais para a proliferação de insetos. De acordo com o estudante Bruno Costa Rodrigues, 26, a quantidade de pernilongos tem aumentado. “Desde que moro aqui (dois anos) só aumentou a quantidade de mosquitos. Quando faz calor, não tem como dormir. Além disso tem muita barata também”.

Os residentes da região afirmam não verem reformas de melhorias nem agentes sanitários na região.

Moradores

Desde a construção dos piscinões moradores reclamam da situação. Na rua Jacquei, o principal problema é o abandono. Localizado na Vila Vivaldi, o local foi tampado e a área inutilizada. Um grupo reuniu mais de 500 assinaturas em 2015 para tornar o lugar uma área de lazer, mas até o momento, nada foi feito.

Na Avenida Senador Vergueiro, a reclamação é da quantidade de insetos e o descaso da prefeitura. De acordo com residentes, as casas são teladas e com venenos para mosquitos, mas o problema segue constante.

Prefeitura

A redação tentou entrar em contato com a prefeitura de São Bernardo e com a Zoonose do Rudge, e até o momento da publicação da matéria, não houve resposta.

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