H1N1 volta a preocupar no Estado de São Paulo
- Giulia Requejo
- 7 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
A Secretaria Estadual de Saúde registrou 65 casos e 11 mortes em 2018
Giulia Requejo

Vacinação contra H1N1 é um assunto em alta em todo o estado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até o dia 10 de abril, o Estado de São Paulo foram registrados 65 casos graves e 11 mortes. Em todo o ano de 2017, o estado registrou 1.021 ocorrências, sendo 200 óbitos.
A principal preocupação é com o grupo prioritário. De acordo com um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus da gripe tende a agravar mais a situação das pessoas com mais de 60 anos, crianças entre seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes públicas e privadas, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
De acordo com a Karina Bacci Lopes, 43, ela e a filha tiveram a doença, mas o diagnóstico só foi possível após a avaliação médica. “Os sintomas foram de uma gripe comum. Começou com febre baixa, 37,5ºC e no outro dia foi para 38,5ºC, muita dor no corpo e dor de garganta. Levei ela no pronto socorro e foi comprovado que ela estava com H1N1”.
Para o bancário Daniel Rodrigues Gonzaga, 32, que teve o seu filho de quatro anos contaminado, é necessário informar as pessoas sobre a doença. “É fundamental a conscientização, pois essas situações acabam se potencializando nas famílias devido à falta de informações, podendo gerar complicações mais graves”.
Entre os principais sintomas da doença estão também tosse seca, espirros, calafrios e cansaço. Assim como a gripe comum, a H1N1 pode ser transmitida através do contato com objetos contaminados, gotículas respiratórias no ar e contato com a saliva de alguém que esteja com o vírus.
Em casos de suspeitas da doença, o paciente deve procurar um clínico geral, infectologista ou pneumologista. Para prevenção, é necessário além da vacina, beber muita água, lavar a mão com água e sabão, utilizar álcool em gel, além de evitar contato com pessoas infectadas e locais fechados.
Veja no site: http://www.metodista.br/rronline/noticias/saude/2018/h1n1-volta-a-preocupar-no-estado-de-sao-paulo-2
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