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ABC registra 450 casos de esclerose múltipla

  • Foto do escritor: Giulia Requejo
    Giulia Requejo
  • 17 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

No Brasil, 35 mil mulheres possuem a doença, as mais afetadas possuem entre 30 e 40 anos

Giulia Requejo

Dados divulgados pela Associação Brasileira da Esclerose Múltipla, apontam que 35 mil mulheres no Brasil possuem a doença, sendo 450 casos confirmados no ABC.

A Esclerose Múltipla que é pouco falada, atinge principalmente mulheres entre 30 e 40 anos. As próprias células de defesa do organismo atacam o revestimento dos neurônios. De acordo com a neurologista Liliana Russo, ainda não se conhecem uma causa exata para a doença. “Hoje se acredita que seja uma soma fatorial: predisposição genética (isto não significa hereditariedade) e fatores ambientais (estes são múltiplos: tabagismo, obesidade, excesso de sal, deficiência de vitamina D e infecção pelo vírus Epsteinbarr, são os mais elencados).”

A doença tem diversas intensidades e causa diferentes danos, que podem ou não ser permanentes. Os principais sintomas da doença são o desequilíbrio ao andar, tremor, espasmos, alterações nas falas, fraqueza muscular e intolerância ao calor.

O diagnóstico pode ser feito através da ressonância magnética e, quando realizado mais rápido, diminui o risco de incapacitações, afirma a doutora. “As sequelas mais comuns são as paralisias, dormências, fadigas, alterações de equilíbrio, dificuldades para andar e visão dupla ou perda visual”.

A Jornalista Giulia Gamba foi diagnosticada em 2015, mas afirma que demorou quatro meses para descobrir a doença. “Eu tive formigamento no braço e no tronco, do lado esquerdo. Fui no pronto socorro, mas não acharam nada porque pensaram que podia estar com problema cardíaco. Depois de um tempo acabei indo por coincidência numa neurologista, que me mandou fazer ressonância magnética. No retorno, ela já me internou”.

Agosto é o mês da conscientização da Esclerose Múltipla e a jornalista trabalha na ONG Amigos Múltiplos pela Esclerose, e mostra a importância das pessoas conhecerem a EM. “É muito difícil buscar informação de qualidade hoje em dia na internet. Mas ao mesmo tempo, é muito importante que a pessoa que tem EM tenha onde encontra-la”

A EM não possui cura e o tratamento pode minimizar a evolução da doença. No ABC, dois locais fazem o acompanhamento. O hospital Assunção, localizado na Av João Firmino, 250 e a Casa da Esperança, na Travessa Apeninos, 106, em Santo André.


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